A reinauguração do auditório Emília Longo
15 de maio de 2024O evento que marcou a noite histórica para a cultura patoense
Depois de anos, a instituição entrega o seu auditório totalmente renovado, com acessibilidade e o conforto necessário para o desenvolvimento de ações e iniciativas culturais de artistas e produtores de todo o sertão da Paraíba.
Auditório Emília Longo totalmente reformado
A Fundação Ernani Sátyro (FUNES) realizou na quarta-feira, dia 10 de abril, a partir das 18h30, um evento que marcou uma noite histórica para a cultura patoense. Depois de anos, a instituição entrega o seu auditório totalmente renovado, com acessibilidade e o conforto necessário para o desenvolvimento de ações e iniciativas culturais de artistas e produtores. Essa noite especial contou com várias autoridades como o Secretário de Cultura do Estado da Paraíba, Pedro Santos que representou o Governador João Azevedo, além de professores, representantes das forças de segurança pública e vários ativistas culturais da região.
Para celebrar esse momento, a FUNES entrega à comunidade dois materiais inéditos sobre o escritor patoense Allyrio Meira Wanderley, nosso maior escritor que partiu em 1955 e que não teve sua obra republicada. Fruto de mais de dois anos de pesquisa, será apresentado o documentário “Allyrio” e o livro “Allyrio em Sete”.
O documentário foi gravado em diversas cidades da Paraíba e conta com a participação de um time de pesquisadores e leitores da obra Allyriana, entre eles, Bruno Gaudêncio, Delzymar Dias, Gonzaga Rodrigues, Naelza Wanderley, Naeuda Wanderley, José Mota Victor, José Romildo de Sousa, Renato César Carneiro, Josinaldo Gomes e Gervásio Aranha. O trabalho foi dirigido pelo professor e escritor Delzymar Dias e pelo videomaker Rubens Frazão.
Já o livro “Allyrio em Sete” é uma obra que conta com sete textos sobre Allyrio e sete textos escritos pelo próprio Allyrio Meira Wanderley. A obra é dividida em sete partes. A primeira é composta por textos dos escritores Bruno Gaudêncio, Delzymar Dias, Gonzaga Rodrigues, José Mota Victor, José Romildo de Sousa, José Ozildo dos Santos e Naeuda de Araújo Wanderley. Em seguida, o leitor poderá ter contato com sete textos de Allyrio publicados entre os anos de 1934 e 1955, são eles: Caminho para a poesia, Dialética da Linguagem, O deserto deu uma flôr, Para ser escritor, O campo teme o presente, O Brasil e o trem e a pacificação e o espectro, este, o último texto escrito por Allyrio, dois dias antes de sua partida.
Além disso, o livro conta com comentários acerca da obra Allyriana, duas entrevistas com o escritor, cinco críticas literárias, dez recortes do cotidiano que mostram a presença de Allyrio no cenário literário e social brasileiro, uma carta direcionada a Allyrio com o título “Solilóquio derramado”, escrita pelo grande escritor brasileiro Graciliano Ramos e o livro encerra-se com oito sonetos publicados por Allyrio no jornal “O Peba”, do ano de 1930. A obra foi organizada pelo historiador e escritor Delzymar Dias.
Confira abaixo o antes e o depois da grande reforma do auditório Emília Longo.